
OTORRINOLARINGOLOGIA
A Medicina começa pelo ato de contar histórias. Os doentes contam histórias para descrever as suas doenças. Eu conto histórias para compreende-las.
o meu nome é Helder Silva,
sou médico Otorrinolaringologista
A Medicina caiu na minha vida como um acaso.
Nascido numa família humilde, tive a possibilidade de ingressar nesta maravilhosa aventura do conhecimento.
Mas nem todos que têm estudos e conhecimento, possuem entendimento, bom senso e empatia.
Empatia é a capacidade de considerar e respeitar os sentimentos alheios.
É a habilidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, vivenciar o que a outra pessoa sentiria caso
estivéssemos na situação e circunstância experimentada por ela.
Já passaram 20 anos e ainda hoje me surpreendo. Surpreendo-me com cada pessoa que se cruza comigo. Cada um tem uma história e gosto de ouvir uma boa história. Gosto de chegar ao fim do dia e rir sozinho com as histórias que me contam. Espero deixar uma impressão na memória daqueles que vêm à minha consulta.


A ciência descreve as coisas como são; a arte como são sentidas, como se sente que são. O essencial na arte é exprimir; o que se exprime não tem importância – F. Pessoa
O artista não mente. Ele junta o que lhe cabe que sinta e sente. Seu poder é sua mente, a empatia da sua alma que se entrega pelo sentir alheio. Ele sempre faz de seu coração a primeira vitima de todo anseio pungente.
A arte é em parte comunicação, mas apenas em parte. O resto é descoberta. Se não fosse pela grande variabilidade entre as pessoas a Medicina poderia ser uma ciência não uma arte.
Medicina é a arte da incerteza e a ciência da probabilidade.
Neste trabalho contra a doença começámos não com interações genéticas ou celulares mas com seres humanos. São eles que tornam a medicina tão complexa e fascinante. Ser médico é curar quando possível; aliviar quando necessário e consolar sempre.
Medicina é viver a compaixão pela vida. Medicina é a vida com paixão pelo vivo.


Doenças do ouvido
e surdez
As doenças dos ouvidos são muito frequentes, desde a patologia infecciosa crónica (otites crónicas) até à surdez de causa desconhecida.
Hoje é possível tratar muitas destas doenças seja com próteses auditivas, cirurgias ou até implantes no ouvido.

Rinites, sinusites
e doenças do nariz
A distinção clínica entre as rinites e as sinusites não é fácil. É importante diferencia-las, já que têm abordagens terapêuticas diferentes. Desde o tratamento com fármacos até á cirurgia endoscópica nasal, complementada com a radiofrequência, hoje em dia a taxa de melhoria destas doenças é grande.
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Otorrino
Pediátrica
As crianças têm muitas doenças do foro de ORL. Desde as amigdalites e otites, a dificuldade em dormir com o ressonar e as apneias, a suspeita de surdez, a área da traumatologia até à suspeita de ingestão ou introdução de corpos estranhos.

Apneia do sono
e roncopatia
Defeito da idade, da obesidade ou até de alterações anatómicas, a apneia do sono é considerada factor de risco cardiovascular. Por isso, é importante distinguir a roncopatia da apneia, pela realização da polissonografia (estudo do sono), pois têm abordagens terapêuticas diferentes, podendo passar pela máscara noturna, pela cirurgia ou até pela colocação de implantes.

Vertigem e doenças
do equilíbrio
No ouvido interno existe um órgão chamado de labirinto que é um sensor do equilíbrio. Doenças do labirinto são doenças do equilíbrio, e podem ter um impacto sério no dia-a-dia das pessoas. A definição destes problemas, com exames complementares, e o seu tratamento é uma das áreas mais desafiantes para um médico ORL.

Rouquidão e
doenças da voz
A rouquidão pode ser um sinal de alerta para doenças graves da laringe, como é o caso dos tumores. Sabemos que uma rouquidão semanas de evolução deverá ser observada por um especialista ORL.

Tumores e doenças
oncológicas em Otorrino
O rastreio da doença tumoral em ORL é uma parte fundamental da observação clínica. Os tumores da cabeça e pescoço, incluindo a tiroide, são frequentes.

Cirurgia plástica
em Otorrino
Num mundo cada vez mais visual a estética do nariz ou das orelhas é um aspecto importante. A cirurgia estética facial é uma das áreas em evolução em ORL, e complementada com outros tratamentos dermatológicos, o benefício para o doente deverá ser o melhor possível.

Médico Otorrinolaringologista
Escola Médica: Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (1989-95)
Internatos: Internato Geral: Hospital Geral de Santo António – Porto (1996-97) Internato Complementar de ORL: Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia (1998-2004) Instituto de Oncologia Francisco Gentil do Porto (2001)
Assistente Hospitalar Graduado de Otorrinolaringologia no Serviço de ORL do Hospital S. Sebastião – Santa Maria da Feira desde Março de 2004
Carteira profissional: Ordem dos Médicos – Cédula profissional nº 36257 Organizações profissionais Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
Porque Prevenir é sempre a melhor opção
Este espaço é dedicado a casos clínicos que passaram pela minha avaliação médica, e sobre eles teço alguns comentários, que poderão funcionar como alertas para que determinados sinais e sintomas não deixem de ser avaliados por um especialista.
Otomicose
Com queixas desde há 3 semanas de escorrência no ouvido esquerdo.
Já tomou 2 embalagens de antibiótico, que não sabe qual.
Na otoscopia no ouvido esquerdo apresentava supuração grumosa com alguma coloração de cor negra.
Comentário: a infeção fúngica do ouvido é relativamente frequente, e são doentes que habitualmente fazem vários cursos de antibiótico, que têm como alvo as infeções bacterianas e não as fúngicas. Como não melhoram, são referenciados para ORL.
O tratamento é específico e local e deverá ser orientado por médico ORL.
Perfuração Timpânica
Apresentava sintomas de surdez moderada no ouvido direito com episódios recorrentes de supuração nesse ouvido.
Na otoscopia apresentava perfuração timpânica.
Foi submetida a cirurgia denominada de Timpanoplastia, com exploração da cadeia ossicular, que se revelou normal. Comentário: A cirurgia da membrana timpânica na criança é um tema controverso no mundo ORL.
O benefício obtido é a melhoria da audição e a ausência de otites de repetição. Importante também, é depois a liberdade de poder “andar na água” (banhos e piscina). Decidida na altura certa, tem uma probabilidade de sucesso grande. A abordagem escolhida é o que chamamos de transcanal. Sem cicatrizes visíveis, o que hoje em dia é relevante, e com a mesma taxa de sucesso.
O caminho da cirurgia é na direção da cirurgia minimamente invasiva, e a cirurgia otológica não é exceção, com a aquisição de novas abordagens, inclusive a cirurgia endoscópica.
Pólipo nas Cordas Vocais
Com rouquidão há mais de 6 meses.
Não fumador e sem profissão com utilização de voz.
Já tinha realizado sessões de terapia vocal sem melhoria da voz.
Na endoscopia ORL revelou a presença de pólipo no terço anterior da corda vocal direita. Foi proposto para Microcirurgia laríngea com excisão do pólipo. Ao fim de 1 mês de cirurgia apresenta uma boa qualidade de voz sem necessidade de mais terapia de voz.
Comentário: a rouquidão, ou disfonia, é um sintoma comum e deverá ser avaliada precocemente principalmente nos fumadores. Neste caso não seria tão urgente.
A curiosidade deste caso é que se o diagnóstico inicial tivesse sido o correto, não deveria ter feito terapia vocal, mas sim a cirurgia como abordagem inicial.
Paralisia da Corda Vocal
Trabalhador de construção civil, apresenta rouquidão com 6 semanas de evolução, tendo aparecido espontaneamente.
Concomitantemente notou tumefação no pescoço inferior esquerda, indolor. Ex-fumador há 3 anos. Hábitos etílicos moderados. Voz bitonal.
Na endoscopia ORL: Paralisia da corda vocal esquerda em posição paramediana. Palpação de tumefacção cervical inferior esquerda com cerca de 4 cm de diâmetro. Realizou TAC cervical e torácico: “Evidência de massa (4,3 cm x 4, 6 cm x 3 cm) de contornos regulares com captação heterogenea, cervico-torácica esquerda, parecendo originar-se no lobo esquerdo tiroideu(…)” Realizou biópsia aspirativa que revelou “O perfil imuno-histoquímico avaliado sugere-se tratar-se de lesão neoplásica provavelmente epitelial, não sendo possível orientação quanto ao órgão de origem ou outros pormenores”.
Comentário: a paralisia da corda vocal é uma causa incomum de rouquidão. No fumador faz-nos procurar tumores laringofaríngeos. O curioso deste caso é como um muito provável tumor da tiroide veio a comprometer o nervo laríngeo recorrente, que é o nervo que comanda a mobilidade das cordas vocais. Se a rouquidão não tivesse aparecido provavelmente este tumor da tiroide iria arrastar-se durante mais tempo com a possibilidade de cura se reduzir ao longo do tempo.
Tosse Persistente
Com tosse persistente seca com mais de 3 meses de evolução, sem outras queixas ou sintomas encontra-se medicado com Perindopril para tratamento de hipertensão arterial.
O exame ORL revelou-se normal.
Foi-lhe pedido para alterar a medicação do anti-hipertensor para outro.
Foi pedido TAC torácico para excluir patologia broncopulmonar.
Retornou à Consulta passados 2 meses com resolução da tosse, pois foi alterado o medicamento anti-hipertensor.
O TAC pedido estava normal.
Comentário: a tosse é um sintoma frequente na Consulta ORL e muitas vezes tem causas que não a patologia ORL. Neste caso tratou-se de um efeito lateral dos anti-hipertensores (chamados IECA’s). A sua suspensão levou à resolução do quadro.
Perfuração timpânica
Vitima de agressão, vem á consulta orl por surdez no ouvido direito. Terá tido saída de pequena quantidade de sangue nesse ouvido. Na otoscopia apresentava perfuração timpânica de médias dimensões com discreta hemorragia nos bordos da mesma. Foi-lhe proposto cirurgia para correção desta perfuração, a qual o doente aceitou. Passado um mês em consulta de reavaliação constatou-se o encerramento da perfuração timpânica descrita.
Comentário: a perfuração timpânica traumática tem uma taxa de encerramento espontânea elevada. Outra opção a propor é o tratamento cirúrgico corretivo, a timpanoplastia. Esta abordagem é minimamente invasiva, sem deixar cicatrizes e com uma taxa de sucesso a rondar os 100%.
Barotrauma
Recentemente chegada de lua de mel no México. Vem com queixas de surdez e otalgia desde há 5 dias, altura em que terá feito mergulho recreativo. Na otoscopia apresenta tímpano de cor vermelha violácea. Trata-se de um quadro de barotrauma do ouvido médio. Foi medicada com reavaliação passados 1 mês com resolução dos sintomas e recuperação completa da audição.
Comentário: o barotrauma do ouvido médio surge por aumento repentino da pressão exercida sobre o ouvido durante o mergulho, principalmente durante a descida, e que não é compensada pela manobra de Valsalva, em mergulhadores inexperientes. Proporciona uma hemorragia dentro do ouvido que condiciona surdez e otalgia. O tratamento passa por optimizar o nariz, realizar a manobra de Valsalva e fármacos que façam reabsorver o hematoma.
Labirintite aguda
Acorda de manhã com sensação rotatória do espaço muito violenta, nauseada, chegando mesmo a vomitar no WC, com sudorese e zumbido no ouvido direito. Sem dores ou surdez, sem perda de forças nos membros, sem desmaio. Tem antecedentes de cálculos na vesícula biliar. A otoscopia é normal.
Avaliada e medicada, voltou ao trabalho passados 8 dias, praticamente normal.
Comentário: no ouvido interno o ser humano tem um sensor do equilíbrio denominado labirinto. A sua inflamação condiciona um quadro de labirintite aguda, de causa mais provável, a causa viral. É relativamente frequente, e o seu diagnóstico é fundamentalmente clínico, ouvindo o doente, e com a identificação de alguns sinais. O tratamento é com determinados fármacos e tem bom prognóstico.
Os meus pacientes são o centro do meu modo de atuação e é com eles e por eles que realizo o meu trabalho todos os dias.
Andreia Moreira
” O Dr. Helder Silva foi-me recomendado por uma amiga para ver o meu filho de 4 anos. Foi sempre muito atencioso e disponível, esclarecendo as dúvidas que eu e o meu marido tínhamos. Acabamos por optar pela cirurgia e até hoje só posso dizer bem. Deu-nos todo o apoio no pós operatório, e hoje o meu filho já não está doente há mais de 1 ano. Bem haja Doutor!”
Abílio Bastos
” Usava aparelho auditivo há mais de 3 anos e nunca me habituei. Consultei o Dr. Helder na busca de alternativas. Descobriu-me que tinha o timpano perfurado. Fui operado e comecei a ouvir melhor desse ouvido. Já não uso aparelho auditivo. Recomendo.”
Manuel Pinto
“Foi o Dr. Helder que me diagnosticou a minha sinusite. Fiz um TAC que o confirmou. Tenho feito medicação e melhorei bastante. Já tinha sido aconselhado a ser operado por outro médico. Conseguiu resolver-me este problema sem uma operação. Antes de serem operados marquem consulta com ele. Não se vão arrepender.”
Filipa Sousa
“ O Dr. Hélder, foi super simpático, mesmo quando a nossa filha, de 4 anos estava mais inquieta. A operação aos ouvidos correu muito bem. Ficámos com um amigo para a vida!”
José Santos
“Mesmo depois da operação o Doutor Hélder Silva, foi um médico presente, sempre preocupado com a recuperação e se estava tudo dentro da normalidade. É um médico de acesso fácil e capaz de tranquilizar os pais mais preocupados. Recomendo.”
Joana Pinto
“Depois de ter ido a uma consulta com o Dr. Hélder, percebi que era o médico indicado para resolver o meu problema, sempre disponível e com uma solução para tudo. Obrigada.”
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